DATA CENTERS
Num mundo global cada vez mais dependente do acesso ininterrupto aos dados eletrónicos, a proteção dos servidores e das infraestruturas de comunicação, face ao risco de incêndio e outros, configura uma necessidade crítica.As organizações confiam os seus dados aos data centers para processar, gerir e armazenar informações vitais. A continuidade das atividades é a principal preocupação das empresas, que dependem dos sistemas de informações do data center para executar suas operações. A paragem ou a interrupção da atividade do data center pode ter consequências catastróficas para as empresas que utilizam aquela infraestrutura. Por este motivo, é essencial que a infraestrutura seja robusta e fiável para minimizar qualquer risco de interrupção.
Num ambiente que lida com um volume tão elevado de informações críticas sobre as empresas e negócios, a proteção contra risco de incêndio é um desígnio fundamental.
Das várias soluções de extinção de incêndio disponíveis, os agentes limpos constituem a frente de proteção mais adequada para um data center. Os agentes limpos (3M™ Novec™1230, gases inertes, FM200) não são condutores de eletricidade, não deixam quaisquer resíduos após a descarga e são compatíveis com a presença humana. Destes o 3M™ Novec™1230 é atualmente o agente extintor mais comum para a proteção de ativos de elevado valor. Contrariamente à água ou agentes que deixam resíduos, estes agentes extintores não danificam equipamentos eletrónicos sensíveis nem documentos em papel. Os agentes limpos foram concebidos para extinguir incêndios quando estes se encontram num estado inicial, impedindo a sua propagação, ao mesmo tempo que permitem que a instalação continue em operação, mesmo durante a ocorrência de um incêndio. Para além destas vantagens, o 3M™ Novec™1230 permite ainda reduzir significativamente a pegada ecológica.
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ENERGIA
Quando acontece um incêndio numa infraestrutura crítica, como na indústria ligada à produção de combustíveis e energia, as empresas incorrem em diversos riscos: riscos relacionados com a vida e saúde dos trabalhadores, perda de ativos, interrupção da continuidade de negócios e risco para a reputação.No passado, o agente extintor de eleição das indústrias petrolíferas era o Halon, que combinava eficiência, limpeza, baixa toxicidade e preço. No entanto, veio a verificar-se que o Halon tem um efeito prejudicial na camada de ozono e contribui para o aquecimento global, pelo que deixou de ser uma opção para os sistemas de extinção devido à sua proibição de utilização para este tipo de aplicação.
Atualmente os agentes limpos (3M™ Novec™1230, gases inertes, FM200) são a solução mais utilizada pelas infraestruturas críticas, protegendo os ativos das indústrias, ajudando a eliminar ou reduzir o tempo de inatividade para que as empresas continuem a laborar normalmente. Revelam um elevado nível de desempenho na extinção de fogos em salas de baterias, transformadores, etc.
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HÓTEIS
Os incêndios em hotéis podem ter consequências devastadoras provocadas não apenas pelos danos diretos produzidos pelo incêndio, mas também pelos prejuízos provocados pela água utilizada na extinção automática por sprinklers. Nestas circunstâncias, os hotéis são obrigados a cessar a sua atividade ou a interrompê-la durante muito tempo.Um hotel é como uma pequena cidade, sendo constituído com espaços com características distintas como os quartos, os lobbies e corredores, salas de conferências, restaurantes, cozinhas, parques de estacionamento e salas técnicas.
Para a proteção contra o risco de incêndio das várias áreas que incorporam a unidade hoteleira, o sistema de extinção que se tem revelado mais adequado é o sistema de água nebulizada, que utiliza também a água, reduzindo substancialmente os danos provocados pela água.
Para além do desempenho do sistema, importa realçar a poupança no consumo de água que se reflete na menor necessidade da capacidade do depósito de água que alimenta o sistema. Esta característica revela-se especialmente vantajosa em remodelações ou em intervenções em edifícios com património classificado.
MUSEUS E ARQUIVOS
Os museus, bibliotecas e arquivos contém objetos e registos únicos e valiosos, que carecem de ser preservados para memória futura. O fogo e o fumo podem ter consequências devastadoras e provocar a perda parcial ou total de peças de arte, objetos e documentos insubstituíveis.A proteção do acervo artístico e documental contra os incêndios é constituída por um conjunto variado de medidas de prevenção e de emergência, desde logo os sistemas automáticos de extinção.
No que respeita à extinção automática, é sabido que a água cumpre com os objetivos de controlo do desenvolvimento de um incêndio. No entanto, causa, na maioria das vezes, danos irreversíveis à documentação e obras de arte.
O agente extintor deve ser selecionado em função da natureza dos bens a proteção e do tipo de fogo que produzem. O agente extintor que se tem revelado mais adequado para museus e arquivos é o 3M™ Novec™1230, um agente limpo adequado para proteger ativos de elevado valor, como livros raros, documentos de arquivo, arquivos e filmes digitais, antiguidades e obras de arte. Extingue incêndios de forma rápida e limpa, sem causar danos a papel, tela, tecidos ou outros materiais. Para além dos sistemas de extinção por agentes distintos da água, poderá também ser utilizado o sistema de proteção contra incêndio através da redução do oxigénio para níveis onde não é possível o desenvolvimento e a propagação de um incêndio. Para além da prevenção da ocorrência do incêndio, este tipo de sistemas tem a vantagem de promover a preservação do acervo documental já que, ao manter uma atmosfera reduzida de oxigénio, reduz os fenómenos da oxidação e a atividade metabólica de germes e parasitas.
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COZINHAS
As cozinhas industriais são locais de risco de incêndios da classe F, provenientes da combustão de gorduras e óleos de cozinha.Para além dos trabalhadores da cozinha, importa preservar equipamentos como o exaustor, as condutas de exaustão, os filtros de gordura e aparelhos de cozinha como fritadeiras, grelhadores, fogões e woks.
Atualmente, a regulamentação de Segurança contra Incêndio em edifícios prescreve a obrigatoriedade de instalação de sistemas automáticos de extinção em hottes em cozinhas industriais com potência total superior a 70kW.
Os sistemas de proteção contra incêndios em hottes de cozinha começaram por surgir nos Estados Unidos e chegaram à Europa na década de 80, juntamente com as cadeias de restaurantes de fast food.
Estes sistemas baseiam-se numa solução aquosa a base de sais de potássio (agente químico húmido), como a Ansulex / R-102, sob a forma de finas gotas na área protegida, que abafa e extingue o fogo. A solução é descarregada logo que é atingida uma determinada temperatura proveniente do incêndio.